Especialista em coluna é o profissional dedicado ao estudo do aparelho locomotor e ao tratamento da dor nas costas conforme sua causa.
A ortopedia é a especialidade médica mais procurada para o tratamento da dor na coluna, mas também pode ser indicado acompanhamento por:
- reumatologista, se o diagnóstico for de inflamação nas costas;
- fisiatra, para reabilitação dos movimentos;
- neurologista, para tratamento de compressão nervosa ou
- neurocirurgião, quando há necessidade de cirurgia de coluna.
Durante a consulta o profissional fará a avaliação do aspecto físico e histórico clínico do paciente e caso necessário poderá pedir exames de imagem como radiografia, ressonância magnética ou tomografia.
Após avaliar os exames o médico definirá o diagnóstico e indicará o tratamento que poderá envolver desde analgésicos e anti-inflamatórios até cirurgia, passando por fisioterapia, exercícios físicos para reforço da musculatura, pilates, reeducação postural (RPG), quiropraxia e reequilíbrio da coluna (RCV).
Na maioria dos casos a adoção de novos hábitos, como repouso e não levantar peso, somados ao tratamento convencional, quando realizado na frequência indicada e com acompanhamento adequado, ajudam a diminuir a dor em até três meses.
A cirurgia só é indicada em último caso, quando:
- há persistência ou agravamento da dor,
- limitações graves de movimentação,
- dormência ou falta de sensibilidade nas pernas ou braços,
- desconforto ao tossir / espirrar ou
- dificuldades para controlar a evacuação / excreção.
Especialista em coluna para cirurgia
A cirurgia da coluna pode ser realizada pelo próprio ortopedista, caso possua essa especialidade. Contudo o cirurgião ortopedista geralmente está mais habituado a casos de deformidade como escoliose, enquanto o neurocirurgião possui maior experiência em cirurgia da coluna para descompressão nervosa. Os pacientes com danos nessas estruturas geralmente sofrem dor intensa e algumas vezes incapacitante, sendo os principais candidatos à cirurgia.
Embora os problemas e dores da coluna sejam de difícil tratamento e possam apresentar muitas vezes apenas uma melhora lenta e discreta, não há garantia de que uma cirurgia irá resolver plenamente a questão. Especialmente se não houver prejuízos graves à rotina ou dor incapacitante.
O comprometimento do paciente com o tratamento tem grande parcela no resultado. Por isso, é preciso conversar com seu médico, tirar todas as dúvidas, seguir as orientações de cuidados em casa, realizar as sessões de fisioterapia na frequência indicada, bem como de outras terapias, quando recomendadas e só então, após esgotar todas as alternativas de tratamentos convencionais, avaliar junto ao médico os prós e contras de uma cirurgia.
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