Ilustração digital dos nervos que formam a cauda equina no final da coluna

Síndrome da cauda equina – tem cura?

Síndrome da cauda equina causa dor na região lombar que pode a incluir a área genital, bexiga e reto e se estender pela virilha, alcançando as pernas e a parte de trás da coxas. A cauda equina é um ramo de nervos que se estende para baixo a partir da parte inferior da coluna. O desconforto é causado geralmente pela compressão destes nervos por uma hérnia de disco. Analgésicos e anti-inflamatórios são indicados para aliviar a dor, mas uma cirurgia pode ser necessária.

Sintomas de síndrome da cauda equina

Alguns sintomas da síndrome da cauda equina como dor lombar ou eventual limitação dos movimentos dos membros inferiores podem ser considerados menos graves. No entanto, em casos de dor ou perda de sensibilidade na área da região genital, retenção urinária ou fecal aguda é preciso consultar um médico com urgência. Por se tratar de uma compressão nervosa o profissional mais indicado costuma ser um neurologista ou neurocirurgião.

Diagnóstico

O médico irá avaliar suas condições físicas e realizar alguns testes no cosultório, mas pode solicitar exames adicionais como raio-x, cintilografia óssea, mielograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética para descartar a possibilidade de outras complicações e confirmar a causa.

Entre o período da suspeita e da realização de exames poderão ser indicados remédios e alguns cuidados relacionados à postura para aliviar a dor. Se for confirmada a hipótese de cauda equina e o paciente estiver em condições ideais de saúde, geralmente há recomendação cirúrgica.

Cirurgia da cauda equina

A descompressão nervosa é o principal objetivo da cirurgia para o tratamento de síndrome da cauda equina. O método utilizado depende da causa do problema.

Uma das soluções pode ser a remoção de parte do osso da coluna em caso de estreitamento do canal vertebral ou discectomia para remoção de uma hérnia de disco.

Dependendo das condições clínicas do paciente e da experiência do médico podem ser realizadas cirurgias minimamente invasivas, que reduzem danos à nervos e tecidos e permitem uma recuperação mais rápida. Em média são necessárias cerca de 48 horas de internação e dez dias de repouso.

Recuperação

O comprometimento do paciente com o tratamento é fundamental para acelerar a recuperação. É importante seguir as orientações médicas para evitar esforço físico e realizar os exercícios de reabilitação para manter a amplitude de movimentos e evitar complicações secundárias.

Em muitos casos a cirurgia é fundamental para interrupção dos danos causados às raízes nervosas, mas a recuperação pode ser lenta dependendo do tempo entre o início dos sintomas e o procedimento. Por isso é preciso ter paciência e realizar o tratamento fisioterápico conforme recomendado.

Ao perceber os primeiros sintomas é importante visitar ao médico para fazer um diagnóstico precoce. O adiamento da avaliação profissional pode significar sequelas importantes no caso da síndrome da cauda equina. Ao sentir dor nas costas procure um ortopedista e caso existam indícios de dor irradiada ou desconforto em regiões próximas do foco da dor peça indicação de um neurologista ou neurocirurgião.

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